O Museu de Arte Sacra de Mato vem desenvolvendo atividades pelas redes sociais desde que fechou em função da pandemia. Dentre outras atividades as Lives semanais ganham lugar de destaque por trazer a população debates sobre uma diversidade de temas relevantes, além de dar continuidade às ações educativas que eram realizadas pelo museu presencialmente. Os temas são escolhidos considerando sua pertinência social, educativa e, sobretudo, são orientados pelos princípios que norteiam nossa missão como instituição; preservar, divulgar e transmitir a memória. Outros aspectos são considerados ainda para a escolha desses temas, como o respeito a diversidade, a divulgação dos patrimônios, ambiental, material, imaterial, além de refletir temas da atualidade que são importantes para o conjunto da sociedade; consideramos ainda o calendário comemorativo local e nacional. As nossas lives são transmitidas simultaneamente no Instagram (@museudeartesacramt), no canal do MASMT no Youtube e pela página do Facebook. Nossa programação conta também com uma curiosidade no quadro “Você Sabia?” e no domingo um convidado especial com mais um conto do Desafio #ContoDaMinhaCidade.
Ludimila Brandão - Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (1982), graduação em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (1995), mestra em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (1993) e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Pós-doutora (2004-2005) na Université d'Ottawa (Canada), com bolsa CAPES, na área de Crítica da Cultura. Foi Coordenadora da Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação da UFMT antes de se aposentar. Atua no campo da Análise e da Crítica Cultural, da Crítica de Arte, no debate sobre a "contemporaneidade", a colonialidade do saber e da arte, abordando especialmente os tópicos: arte, cidade, subjetividades, subalternidade e resistência, além das práticas de cópia e similares como práticas contemporâneas. Principal publicação: A Casa Subjetiva: matérias, afectos e espaços domésticos (São Paulo: Perspectiva, 2008, 1 reimpressão). Também é autora do livro A Catedral e a Cidade: uma abordagem da educação como prática social, onde trata da derrubada da antiga catedral. Atualmente prefere ser chamada artesã, desde que se enveredou pelo campo das artes em argila.
Leila Borges - Licenciada em História pela UFMT; Especialista em história da África Contemporânea pela UFMT; Mestre em História pela UFMT. Atualmente é professora de História - SEE/MT; Auditora Fiscal, Prefeitura Municipal de Cuiabá. Livros publicados: Patrimônio Cultural de Cuiaba, ed. Aguapé, Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá- um olhar sobre dia demolição, KCM Editora, Patrimônio Cultural de Mato Grosso, ed. Entrelinhas, Igreja Nossa Senhora do Rosário e Capela de São Benedito- um diálogo entre a Historia e a Arquitetura, ed. Entrelinhas. Artigos : Senhor Bom Jesus de Cuiabá- Tradição Inventada Igreja Edificada, revista Uniciências , UNiC, Cuiabá.
A convidada busca um início de diálogo do ambiente com a arte em aspectos mais específicos sobre o clima e os desastres oriundos do colapso climático, como a devastação de florestas que origina a pandemia a exemplo da Covid-19. Ela interpreta que o maior responsável não é o vírus, ou o morcego, mas o Homo sapiens, que em nome da ganância financeira resolveu chamar a natureza de “recursos” naturais, a seu serviço e bem-estar. Mas é o humano também responsável pela bondade, pela beleza, pela estética que pode tornar o mundo possível mais belo.
MICHÈLE SATO - licenciada em Ciências Biológicas (São Paulo: 1982), mestre em Filosofia (Norwich: 1992), doutora em ciências (São Carlos: 1997), pós-doutorado em Educação (Canadá, 2007), pós-doutorado em educação (Espanha, 2014). É docente titular no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pesquisadora do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA). Principais áreas de atuação: educação ambiental, artes, emergência climática, direitos humanos, migração climática e epistemologia popular. Atualmente tem pesquisa com arte-educação-ambiental como meio de se comunicar o clima.
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