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Ana Antonia da Silva


    Ana Antônia da Silva, nascida em Nossa Senhora do Livramento-MT, filha de Ana vieira da Silva e Venâncio Eurico da Silva, caçula de 12 irmãos, aos 24 anos se tornou mãe da primogênita, Laura Aparecida, logo após veio outras duas filhas, Larissa Aparecida e Lauriane Aparecida, e logo então vem o seu homenzinho tão esperado e desejado Jhonata Oliveira, e por fim, sem esperar, porém muito amada, vem a Joizi Oliveira, a caçula. Solteira, muita luta e sofrimento jamais abandonou seus filhos e seguiu lutando. 
    Em 1997 em um tragédia, Deus recolheu seu anjinho Jhonata com apenas 6 aninhos de idade, seu mundo acabou, perdeu o chão, seu homenzinho foi embora, teve que se reerguer, ser forte, pois ainda tinha 4 moças que dependiam dela. Ana seguiu firme e forte, criou suas filhas com muito amor.
    Com o passar do tempo, com a vida se reconstruindo conheceu seu parceiro, Roberto Santana, que conviveu 23 anos ajudando a terminar a criação de suas filhas. Porém, em 2016 Deus recolheu seu companheiro, sua base, e outra vez se viu sem chão. Agora viúva se reconstrói novamente com o apoio das filhas, netos e amigos, seguiu sempre sorridente e positiva, guerreira, sonhadora, dava tudo pela família. 
    Com 17 netos era a vovó mais babona que poderia imaginar, amava ser útil para todos, sua família era sua prioridade, tinha um coração de tamanho infinito. Via o mundo com um olhar de criança, sem maldade ,doce, carinhosa, sempre prestativa por onde quer que passasse, fazia amizade com facilidade, mulher de muita fé. Lembro-me que toda noite rezava um terço antes de dormir, a fé dela era incrível e admirável, a profissão que escolheu se encaixava muito bem com seu perfil (cuidadora de idosos) no qual ela realizava com muito prazer e amor.
    Ana era dona de um sorriso lindo e contagiante, onde passava encantava com seu sorriso e otimismo, nada lhe tirava do sério, raiva nunca levou em seu coração. Como um sopro, sem prévio aviso, Ana foi morar com Deus, aquela mulher cheia de vida e alegria foi levada por um vírus devastador, tornando-se apenas um número naqueles gráficos, que se viam em noticiários de televisão. Quem teve o privilégio de conhecê-la sem dúvida levou o melhor que ela poderia oferecer, e terão somente boas recordações dos momentos ao lado dessa mulher tão admirável, guerreira, honesta, bondosa, alegre e de um coração mais puro e sincero que já existiu.

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