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PROGRAMAÇÃO #MASMTEMCASA (30 DE ABRIL Á 03 DE MAIO)

    O Museu de Arte Sacra convida a todos para participar do #MASMTEMCASA, um projeto que engloba lives e conteúdos informativos para você vivenciar e conhecer o museu sem sair de casa. As lives contam com a participação de convidados especiais com temas relacionados a educação, história, arte, arquitetura e patrimônio. Sempre pela conta do Museu de Arte Sacra MT no Instagram.

Confira a Programação do #MASMTEMCASA desta semana:
    Como a cultura digital proporciona mudança no aprendizado sendo um instrumento mediador que potencializa o acesso à cultura, conhecimento e ao fazer. 
    Indagaremos sobre diferentes modalidades de comunicação humana cuja diferença se torna mais evidente quando passamos a nos relacionar através de meios audio-visuais em substituição à interações presenciais. Discutiremos algumas impressões e perspectivas da prática de atendimentos psicológicos on-line. 
    Quando pensamos em como o nosso centro histórico passou por um processo de reconhecimento de sua importância até o seu tombamento. Esses espaço desperta tantos interesses: para a prefeitura, na pasta que trata de planejamento e desenvolvimento urbano; para a historiografia regional; para os arquitetos; para as secretarias de cultura; para os turistas. Então, esse espaço também deve despertar o interesse das nossas crianças e jovens; mas como mediar isso por meio da educação patrimonial?
    O patrimônio histórico cultural é uma categoria ocidental tratada desde sempre pela perspectiva do colonizador. Nas últimas décadas cientistas sociais e a sociedade em geral tem questionado isso. Não se trata simplesmente de ir a periferia e adicionar itens às já extensas coleções de patrimônios tombados, mas de ampliar a perspectiva de patrimônio cultural. Se trata de incluir o olhar da periferia, de nos descolonizar pelo olhar do outro. 
    Quanta hostilidade nós, técnicos, temos que suportar para fazer esse trabalho com coerência e, será que esse é um trabalho que queremos fazer? Por que o faríamos e como esse passo poderia mudar as políticas públicas de patrimônio? Essas e outras questões são contribuições da antropologia urbana no campo do patrimônio. Essas contribuições vão modificar intervenções, invenções e estruturas na e da cidade. Minha proposta é instigar pesquisadores, pensadores, atores em geral do patrimônio a viajarem para além da Pedra e do Cal.


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