Os Jurunas tem como
tronco linguístico o Tupi da família Tupi-Juruna, se localizam ao norte do Parque Indígena do Xingu, bem como junto ao baixo
Rio Xingu, no Pará, num local denominado Terra Indígena Pequiçamba. Conhecidos como Jurunas, cujo
significado “Bocas Pretas” é devido à pintura preta que descia do alto da cabeça
até em volta da boca. No meado do século XIX, tinha uma população de mais de
2.000 pessoas, hoje são aproximadamente 390 pessoas (dados Unifesp/2012),
vivendo em seis aldeias: Tubatuba,
Pakisamba, Pakaya, Paroreda, Pequizal e Kamai.
Devido a "batalhas" entre outros grupos indígenas e
não índios, deixaram seu território tradicional, na Grande Volta do Rio Xingu entre
Altamira (Pará) e a boca do Rio Fresco, e subiram o rio buscando fugir da
escravidão e dos conflitos com os seringalistas que os queriam explorar como
mão de obra barata.
Apesar dos
conflitos e de habitarem outras terras, os Jurunas mantêm sua essência, um povo vaidoso e festivo;
são exímios canoeiros, fazem trabalhos artesanais, os quais utilizam os
grafismos próprios ricos em significados e cores. E por fim, têm uma relação muito próxima com o
rio, o qual serve como caminho e ligação com a memória dos antepassados.
Fotografias da exposição: "Yudjá: Os Donos do Rio" de Téo de Miranda. |
*A exposição segue até dia 25 de outubro de 2015.
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